Leur Lomanto Jr União Brasil 33 Milhões de reais
Cuidado União Brasil, PL e PP dominam o centrão no Congresso

O presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Leur Lomanto Jr., deputado federal baiano do partido União Brasil, está no centro de um cenário que escancara a fragilidade ética do Congresso Nacional. Conforme registros públicos, Leur Lomanto recebeu cerca de R$ 33 milhões em emendas parlamentares via “emenda Pix”, um modelo de liberação direta de recursos que tem sido amplamente questionado por sua falta de transparência e critérios políticos. Esses repasses ocorreram durante a presidência de Arthur Lira (PP) na Câmara, um parlamentar envolto em escândalos e denúncias de corrupção que colocam em xeque a seriedade do Legislativo brasileiro.
Essas emendas chamadas de “Pix” representam a nova face de um esquema sofisticado de cooptação política e favorecimento de aliados dentro do Congresso, operado pelo chamado “centrão”, bloco informal de partidos que atua como força dominante no parlamento, moldando votações, protegendo aliados e garantindo a manutenção de privilégios. Esses recursos bilionários são direcionados sem fiscalização efetiva, promovendo um ambiente de negócios escusos, onde os interesses públicos são trocados por lealdades políticas.
O centrão, liderado por partidos como o PL, PP e União Brasil, tornou-se uma verdadeira estrutura paralela de poder, composta por parlamentares que têm como foco principal o controle do orçamento público em benefício próprio. A atuação desse grupo compromete o funcionamento democrático, criando um balcão de negócios onde votações importantes são trocadas por fatias do orçamento e cargos estratégicos. Em meio a esse cenário, o nome de Leur Lomanto se destaca não por suas ações em favor do povo, mas pela soma milionária que recebeu sem explicar de forma clara onde e como os recursos foram aplicados.
A presidência de Arthur Lira não apenas consolidou o poder do centrão, mas também o utilizou para blindar aliados e atacar instituições como o STF, além de travar pautas que poderiam gerar maior fiscalização e transparência no uso dos recursos públicos. Sob sua liderança, muitos parlamentares receberam quantias vultosas por meio das emendas Pix, criando um sistema onde o apoio político era comprado com dinheiro público. Leur Lomanto, ocupando a presidência do Conselho de Ética, deveria ser símbolo de integridade, mas tornou-se peça integrante de uma engrenagem corrompida.
É importante lembrar que esse mesmo centrão é sustentado pelos partidos que hoje comandam prefeituras e estruturas de poder local, como o ex-prefeito Pitágoras e o atual prefeito de Candeias, Erton Ramos, ambos ligados ao PP, partido de João Leão faz parte do CENTRÃO, deputado federal com forte influência na política baiana. João Leão, inclusive, é apontado como articulador de bastidores na liberação dessas verbas, reforçando ainda mais os vínculos entre o esquema nacional e os municípios.
O envolvimento de nomes locais em uma estrutura nacional de desvio de recursos e favorecimento político é extremamente grave. Em vez de trabalhar por melhorias para a população, esses agentes atuam para garantir repasses milionários que dificilmente chegam ao destino certo. Em Candeias e em outras cidades da Bahia, o reflexo disso é visível: obras paradas, falta de investimento real em saúde, educação e infraestrutura, e uma máquina pública utilizada como moeda de troca política.
A população precisa compreender que o voto é a arma mais poderosa contra esse tipo de prática. Não é possível continuar elegendo políticos que se aproveitam do sistema para enriquecer às custas do sofrimento do povo. O alerta serve especialmente para o eleitor baiano, que tem dado mandato a figuras como Leur Lomanto e João Leão, sem que haja fiscalização ou cobrança efetiva sobre o que foi feito com os recursos destinados às suas bases eleitorais.
A operação das emendas Pix é uma nova forma de corrupção institucionalizada, onde tudo parece legal, mas a lógica é perversa. O dinheiro sai dos cofres públicos e vai parar nas mãos de prefeitos aliados, empreiteiros amigos e campanhas milionárias que se sustentam com a promessa de reeleição. Nesse modelo, o povo não é prioridade, e sim a manutenção de poder e os interesses de quem já domina o sistema.
Portanto, é fundamental que os eleitores de Candeias, Lauro de Freitas e de todo o estado da Bahia fiquem atentos nas próximas eleições. Precisamos romper com esse ciclo de conivência e corrupção, questionar a origem dos recursos utilizados em campanhas, investigar onde foram aplicadas as emendas recebidas e exigir que nossos representantes prestem contas, não apenas ao TCU, mas ao povo que os elegeu.
O Brasil precisa de uma nova política, baseada em compromisso com a verdade, ética pública e responsabilidade social. Não podemos mais aceitar que partidos como o PL e o PP, sob a fachada do centrão, continuem manipulando os rumos do país em nome de um projeto pessoal de poder.Chega de impunidade, chega de mentira. O povo merece respeito, e isso começa com a renovação das escolhas nas urnas.
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